INRISANT – Iniciação aos Riscos e às Catástrofes Antrópicas: 

Ação Acreditadas pelo CCPFC (Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua).
Código: CCPFC/ACC-111784/21    |    Carga Horária: 12,5 horas    |    Ver Certificado e Condições
A presente ação revela para progressão em carreira de Professores dos Grupos 420 e 520.
Data: a anunciar   | Ficha de Inscrição (descarregar, ao qual deve juntar o comprovativo de pagamento)
A ação apenas se realiza com a participação mínima de 10 professores.

Conteúdos

   O Referencial de Educação para o Risco (RERisco), produzido na sequência do protocolo de colaboração estabelecido entre a DGE, DGEstE e a ANEPC, foi elaborado numa perspetiva de Educação e Proteção Civil, tornando-se num documento orientador com vista a implementar a Redução do Risco no Ensino, desde a Educação Pré-Escolar, aos Ensinos Básico e Secundário. Acresce que a inclusão do estudo dos riscos nos Programas e Metas Curriculares de diversas disciplinas justifica a formação ou a atualização dos conhecimentos técnico-científicos dos professores.
   Ora, a promoção de ações de formação na área dos riscos, prevenção e segurança é um dos fins da RISCOS, pelo que a inserção deste curso no seu plano de atividades cria condições para se iniciar a formação dos docentes no âmbito do RERisco, consciencializando-os para a problemática dos riscos, no contexto de uma cidadania ativa, e tornando-os capazes de virem a formar cidadãos solidários e conscientes em matéria de proteção e socorro, contribuindo assim para a promoção, na sociedade portuguesa, de uma cultura estratégica de segurança, o que, entre outros aspetos, passa por lhes:
    – Ministrar uma componente técnica e científica sobre os diferentes tipos de riscos antrópicos;
    – Aumentar a sua perceção sobre os riscos antrópicos que podem vir a afetar os alunos;
    – Dar a conhecer medidas de autoproteção adequadas à plena manifestação dos riscos antrópicos.

 

Objetivos

Este curso tem como objetivo sensibilizar os Professores do Ensino Básico (3.º ciclo) e do Ensino Secundário, para as questões relacionadas com os riscos, designadamente em termos de:

1. Identificação do conceito de”risco antrópico”;
2. Análise dos contrastes e das continuidades dos subgrupos “risco tecnológico” e “risco social”;
3. Apresentação genérica dos conteúdos constantes do RERisco, sobre riscos antrópicos, bem como sobre as respetivas causas, os principais efeitos e a localização das áreas geográficas mais suscetíveis a cada tipo de risco;
4. Conhecimento dos comportamentos de prevenção e de medidas de autoproteção apropriadas a cada situação em que haja manifestação de riscos antrópicos.

 

Formadores                  Destinatários

Fátima Velez de Castro                                                                                        Professores dos Grupos de Recrutamento: 420 – Geografia; 520 – Biologia e Geologia;
Professora Auxiliar da Universidade de Coimbra
João Luís Fernandes
Professor Auxiliar da Universidade de Coimbra
Luciano Lourenço
Professor Catedrático (Jubilado) da Universidade de Coimbra

 

Regime e Frequência

As sessões realizam-se presencialmente, a não ser que sejam impostas medidas de contingência associadas ao contexto de COVID19. Nesse caso, os cursos decorrerão por videoconferência.

 

Metodologias de realização da ação

A ação terá 12,5 horas (8h presenciais e 4,5h não presenciais, à distância-assíncronas), distribuídas da seguinte forma:

• O quadro teórico, concetual e metodológico (3 horas, presenciais);

• Os riscos antrópicos e as suas manifestações (5 horas, presenciais);

• Educação para os riscos antrópicos (4,5 horas, assíncronas).

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Módulos da ação

1.  O quadro teórico, concetual e metodológico:
   1.1 – Definição de “risco antrópico”: da etimologia à complexidade prática;
   1.2 – Análise dos contrastes e continuidades do “risco tecnológico” e do “risco social”;
   1.3 – Reflexão em torno da “vulnerabilidade social” e da “resiliência social”;
   1.4 – Apresentação de metodologia de trabalho em riscos sociais.
2. Os riscos antrópicos e as suas manifestações:
   2.1 – Identificação e caraterização dos riscos tecnológicos: dos transportes à energia;
   2.2 – Análise da materialização dos riscos tecnológicos em espaço urbano;
   2.3 – Identificação da natureza e da dinâmica dos conflitos em riscos sociais;
   2.4 – Os territórios quotidianos e a vulnerabilidade social das populações,
   2.5 – Análise do fenómeno do urbicídio.
3.  Educação para os riscos antrópicos:
   3.1 – Exploração documental: da “Carta Internacional para a Educação Geográfica” ao “Referencial de Educação para os Riscos”;
   3.2 – Análise do tema dos riscos antrópicos nos currículos escolares;
   3.3 – Da ciência ao contexto escolar: conceção de atividades pedagógicas sobre a temática.

 

 

Dados pagamento

Nome da Conta: RISCOS | NIF: 506 731 391
IBAN: PT50 0035 0255 0023 5192 8307 9
BIC/SWIFT: CGDIPTPL

 

Avaliação

Este curso realiza-se por avaliação contínua, tendo em conta as seguintes modalidades:

1) Participação na ação de formação (2/10 valores).
     1.1) Critérios de avaliação do ponto 1:
             – Assiduidade contínua e interação (1/10);
              – Qualidade científica das intervenções e espírito crítico (1/10).

2) Trabalho Projeto – “Portfólio” (8/10 valores):
     2.1) Critérios de avaliação do ponto 2:
               – Utilização adequada de terminologia científica (2/10);
               – Capacidade crítica e argumentativa (2/10);
               – Integração da discussão de conteúdos da acção de formação com (2/10);
               – Seleção de materiais e organização das fontes (1/10)
               – Dimensão estética, organizativa e adequação da referenciação bibliográfica (1/10).