SAC – Sensibilização Ambiental e Cidadania – uma abordagem científica e experimental através da resolução de questões problema

 

Ação Acreditadas pelo CCPFC (Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua).
Código: CPFC/ACC-123342/24    |    Carga Horária: 12,5 horas (8 horas presenciais e 4,5 assíncronas)    |    Ver Certificado e Condições
A presente ação revela para progressão em carreira, como horas de formação específica, de Professores dos Grupos 110 e 230.
Cartaz Geral (pdf) e Circular (pdf)

Datas (presenciais): Local:

dia  09 de maio de 2024 das 17h00-19h00 (2,0 horas)
dia 10 de maio de 2024 das 17h00-19h00 (2,0 horas)
dia 11 de maio de 2024 das 08h30-13h00 (4 horas)

Jardim-Escola João de Deus de Ponta Delgada
Avenida Natália Correia, 9, São Pedro
9500-341 Ponta Delgada
Contactos: 296 099 009; 296 098 105

Ficha de Inscrição (descarregar, ao qual deve juntar o comprovativo de pagamento e enviar para riscos@riscos.pt)



Conteúdos

Uma Educação para o Risco deve abranger os impactos das alterações climáticas através do aquecimento global nos ecossistemas, da importância do Sol e das estações do ano, do índice da qualidade do ar e dos efeitos da poluição na saúde. Conhecer o sistema solar e como a Terra e a Lua se posicionam é determinante para se investigar a diferença, durante o ano, entre a duração do dia e da noite, assim como das estações do ano. Atualmente, um professor deve desenvolver uma banda de conhecimento científico em virtude de os alunos procurarem explicações para questões problema diversificadas para compreenderem a sobrevivência, o bem-estar do ser humano e uma educação para o risco com estratégias de intervenção adequadas. A experimentação simples permite conhecer os movimentos entre a Lua e a Terra e a sua influência nas marés. Experiências sobre o ar e sua composição serão realizadas e será verificado o comportamento na presença de sensação térmica no ar frio e quente. O ciclo da água será mostrado experimentalmente assim como os fenómenos de condensação, solidificação e precipitação. Para diferentes substâncias a massa volúmica será determinada e comparada com valores típicos indicados na literatura. Experimentação com materiais condutores e não condutores, a existência do oxigénio no ar, a noção da pressão atmosférica e transmissão do som serão interpretados. O princípio dos vasos comunicantes e esquemas simples de circuitos elétricos usando resistências associadas em série e paralelo com lâmpadas será apresentado com o uso de pilhas e fonte de tensão variavel. Dentro da sua limitação, far-se-á a analogia com a rede hidráulica e sistema respiratório e circulatório. A Educação para o Risco será, durante o curso, um vetor sempre presente e ligada à relação do ser humano com o ambiente.

 

Objetivos

Com uma abordagem de banda larga de conhecimento científico e pedagógico, destinado a professores de diferentes áreas de intervenção elegíveis a dar cidadania e desenvolvimento e educação e sensibilização ambiental, pretende-se alcançar os seguintes objetivos:

  1. Questionar a posição do planeta Terra no sistema solar (dia e a noite, estações do ano, diferença entre massas de ar quente e fria);
  2. Ver a aplicação das leis de reflexão, refração, uso de espelhos e lentes, de um circuito elétrico e de um campo magnético;
  3. Através de processos físicos e químicos fazer interpretações científicas do que observam na atmosfera (nuvens, arco-íris, irisações e alterações climáticas);
  4. Identificar as condições para o ciclo da água;
  5. Usar e construir instrumentos de baixo custo para que os alunos possam vivenciar o que observam;
  6. Colocar em diálogo vários agentes educativos com perspetivas educativas diferenciadas;
  7. Valorizar a língua portuguesa como elo forte na construção de texto cientificamente correto e com fio condutor;
  8. Dar a conhecer práticas letivas a várias escalas (sala de aula, de campo, grupo disciplinar, escola) sobre a temática da Educação para o Risco.

 

Formador                     Destinatários

Mário Talaia                                                                                                         Professores dos Grupos de Recrutamento: 110 – 1.º Ciclo do Ensino Básico;
Professor Auxiliar (Aposentado) da Universidade de Aveiro                                                                                                      230 – Matemática e Ciências da Natureza;
Membro colaborador do CIDTFF – Centro de Investigação em Didática                                                                                   
e Tecnologia na Formação de Formadores da Universidade de Aveiro 

Regime e Frequência

As sessões realizam-se presencialmente.

 

Metodologias de realização da ação

Serão consideradas 12,5h de formação (sendo 8h presenciais e 4,5h à distância para elaboração de relatório e/ou video), distribuídas da seguinte forma:
1- Fundamentos teóricos e abordagem numa dinâmica CTS-A 1,5 horas;
2- Questões problemas: interpretação física, solução com valorização de ideias dos participantes – 1,5 horas;
3- Exploração para casos que envolvem a Educação para o Risco – 1,5 horas,
4- Atividades experimentais usando instrumentos simples- 3,5 horas.

 

Módulos da ação

As alterações climáticas e o aquecimento global. Riscos e certezas

As alterações climáticas e o aquecimento global na Educação para o Risco. A importância de identificar a posição privilegiada da Terra no sistema solar. A influência da Lua como determinante para a explicação de marés vivas. Como o dia e a noite mostram ter uma dinâmica no tempo através da inclinação do eixo de rotação da Terra e da latitude de Portugal. As estações do ano como afetam o bem-estar do ser humano. Calor e frio como sensação térmica em materiais bons e maus condutores de calor. A composição do ar e a vida, a noção da pressão atmosférica e a importância de vasos comunicantes. Um circuito elétrico simples com uso de lâmpadas. Uma observação com aplicação de ímanes. Observar experimentalmente a diferença das leis da reflexão e refração, espelhos e lentes, assim como a aplicação no quotidiano de alavancas e roldadas.
Desenvolver competências para a interpretação científica de fenómenos observados no quotidiano é alicerçar uma boa formação cívica face à natureza e uma Educação para o Risco.

Conteúdos específicos da ação:

  1. Os impactos das alterações climáticas através do aquecimento global na sustentabilidade;
  2. O Sol, a Terra, o dia e a noite, as estações do ano, a Lua, as marés, o índice da qualidade do ar e os efeitos da poluição na saúde;
  3. Uma Educação para o Risco com base no estado do tempo atmosférico;
  4. Materiais condutores e não condutores, existência do oxigénio no ar, pressão atmosférica e transmissão do som serão alicerçados em experimentação e na teoria envolvente. O princípio dos vasos comunicantes e esquemas simples de circuitos elétricos usando resistências associadas em série e paralelo com lâmpadas será apresentado com o uso de pilhas. O uso de ímanes e a observação da aplicação da reflexão, refração, lentes e espelhos;
  5. Experimentação simples para conhecer os movimentos entre a Lua e a Terra. Experiências sobre o ar e sua composição. A diferença entre ar frio e quente. O ciclo da água ao vivo e a observação do fenómeno de condensação, solidificação e precipitação. Circuito elétrico com uso de lâmpadas e fonte de tensão variável:
  6. A Educação para o Risco será, durante o curso, um vetor sempre presente e ligada à relação do ser humano com o ambiente valorizando a agressividade do meio circundante.

 

Preçário e Dados pagamento

25,00€* – Equivalente à adesão a Novo Associado da Riscos (ver mais informações)
(*custo da quota anual de Associado(a) Individual da RISCOS)

Dados Bancários:
Nome da Conta: RISCOS | NIF: 506 731 391
IBAN: PT50 0035 0255 0023 5192 8307 9
BIC/SWIFT: CGDIPTPL

 

Avaliação

Este curso realiza-se por avaliação contínua, tendo em conta as seguintes modalidades:

  1. Participação ativa e construtiva do formando nas múltiplas atividades da ação (50%);
  2. Realização de um relatório individual final, até 5 páginas, versando um conceito teórico (ou um conjunto de conceitos) e/ou problematizando um ou vários estudos de caso, dentro do universo da temática estudada ao longo das sessões de trabalho (50%), assim repartidos:
    1. 25% uso adequada da terminologia científica;
    2. 15% capacidade critica e argumentativa e
    3. 10% organização e estética.

Obs.: Para além do formato texto, este relatório final pode seguir outras estratégias de comunicação como, por exemplo, um trabalho de vídeo.